A enfermeira Rosana Reinaga, de 54 anos, não se importa por o ultraliberal Javier Milei não ter feito propostas para a Saúde nem ter políticas para as mulheres. Também não a incomoda a instabilidade emocional do candidato. “O que me importa é o que fará em matéria de segurança e economia. Quando dizem que grita muito, prefiro alguém que grite, como eu estou a gritar por dentro, em silêncio, com a situação do país. Ele representa-nos”, explicava ao Expresso, antes do encerramento da campanha de Milei, quarta-feira.
“Estou cansada de ver as pessoas partirem do meu país. Já estou velha e não quero ir embora. Quero envelhecer aqui. Quero um país como éramos, um país do primeiro mundo. Hoje, todos os nossos vizinhos estão melhor. Até o Paraguai e a Bolívia estão melhores do que a Argentina”, defende a enfermeira. Um dos lemas de campanha de Milei é acabar com “a casta política” que se incrustou no Estado para viver como parasita, empobrecendo a população e impedindo que o país cresça.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt