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“Quero um país de primeiro mundo, até Paraguai e Bolívia estão melhor que nós”: extrema-direita lidera disputa pela presidência da Argentina

Javier Milei é o polémico candidato à presidência da Argentina nas eleições do próximo domingo
Javier Milei é o polémico candidato à presidência da Argentina nas eleições do próximo domingo
AGUSTIN MARCARIAN/REUTERS

Parece provável uma segunda volta a 19 de novembro. Resta saber quem disputará a vitória com Javier Milei: Sergio Massa, ministro do Governo cessante de esquerda, ou Patrícia Bullrich, a alternativa de centro-direita

“Quero um país de primeiro mundo, até Paraguai e Bolívia estão melhor que nós”: extrema-direita lidera disputa pela presidência da Argentina

Márcio Resende

Correspondente na Argentina

A enfermeira Rosana Reinaga, de 54 anos, não se importa por o ultraliberal Javier Milei não ter feito propostas para a Saúde nem ter políticas para as mulheres. Também não a incomoda a instabilidade emocional do candidato. “O que me importa é o que fará em matéria de segurança e economia. Quando dizem que grita muito, prefiro alguém que grite, como eu estou a gritar por dentro, em silêncio, com a situação do país. Ele representa-nos”, explicava ao Expresso, antes do encerramento da campanha de Milei, quarta-feira.

“Estou cansada de ver as pessoas partirem do meu país. Já estou velha e não quero ir embora. Quero envelhecer aqui. Quero um país como éramos, um país do primeiro mundo. Hoje, todos os nossos vizinhos estão melhor. Até o Paraguai e a Bolívia estão melhores do que a Argentina”, defende a enfermeira. Um dos lemas de campanha de Milei é acabar com “a casta política” que se incrustou no Estado para viver como parasita, empobrecendo a população e impedindo que o país cresça.

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