Número de mortos sobe: ataque em mercado de Natal alemão fez quatro vítimas mortais
Chanceler alemão Olaf Scholz deve visitar Magdeburg este sábado. Há centenas de feridos, 41 dos quais em estado grave
Chanceler alemão Olaf Scholz deve visitar Magdeburg este sábado. Há centenas de feridos, 41 dos quais em estado grave
Jornalista
A polícia alemã está a revelar a existência de quatro mortos resultantes do atropelamento feito no mercado de Natal, em Magdeburg, na Alemanha. O número que tinha sido apontado inicialmente era dois, mas subiu agora para quatro, segundo revela o jornal Bild.
De acordo com os números que o jornal germânico está a avançar, há 41 feridos graves. Estarão, neste momento, 86 pessoas que inspiram cuidados a receber tratamento hospitalar, e outros 78 com ferimentos mais ligeiros, segundo a mesma fonte.
O condutor do veículo que entrou pelo mercado de Natal a alta velocidade foi já identificado, como sendo um médico de 50 anos oriundo da Arábia Saudita (país que já condenou o ataque), mas há cerca de duas décadas a viver no país com visto de residência.
A Reuters noticiou, com base num fonte não identificada, que a Arábia avisou as autoridades alemãs de que o atacante podia representar perigo tendo em conta as visões extremistas reveladas pela sua conta na rede social X - o que surge na sua rede social são publicações anti-Islão.
Acompanhado pela ministra da Defesa, o chanceler alemão Olaf Scholz deverá ir este sábado à cidade de Magdeburg, na zona da Saxónia, no centro norte do país, a oeste de Berlim.
Como conta o The Guardian, a Alemanha tem, por esta altura, entre 2500 e 3000 mercados de Natal, que há anos têm causado apreensão policial: foi em 2016 que um mercado em Berlim foi atacado por um camião conduzindo por um islamista extremista, levando à morte de 13 pessoas. A presença policial vai ser reforçada nos mercados de Berlim.
Entretanto, numa publicação no X, a polícia de Magdeburg pede que as testemunhas do ataque acedam a uma plataforma agora criada para divulgarem “informação, imagens ou vídeo” que possam ajudar na investigação.
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