
PIB está estagnado e aliviar o travão da dívida é uma hipótese. Mas há uma crise política para gerir
PIB está estagnado e aliviar o travão da dívida é uma hipótese. Mas há uma crise política para gerir
Correspondente em Bruxelas
Foi preciso a economia germânica ficar encostada às cordas para os políticos alemães mostrarem abertura a mexer no sagrado travão da dívida que vigora desde 2009. A ideia é abrir caminho a um maior endividamento público capaz de apoiar a economia, mas é controversa na Alemanha. Só que um PIB que encolhe este ano e pouco cresce nos próximos é ainda pior. A retoma europeia não descola, a economia alemã está estagnada e a instabilidade política não ajuda a dissipar a incerteza. O chanceler Olaf Scholz desdramatiza a ida a eleições e acredita que os sociais-democratas (SPD) podem voltar a ganhar e a liderar um Governo, mas as sondagens dão a vitória ao candidato democrata-cristão (CDU). Friedrich Merz poderá ser o chanceler, embora o cenário mais provável seja o regresso de uma grande coligação, com ambos os partidos no Governo.
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