
Os sul-africanos votam em eleições gerais no final do mês. No poder desde 1994, o ANC arrisca-se a perder a maioria pela primeira vez. Desigualdade, desemprego e nepotismo são as principais críticas
Os sul-africanos votam em eleições gerais no final do mês. No poder desde 1994, o ANC arrisca-se a perder a maioria pela primeira vez. Desigualdade, desemprego e nepotismo são as principais críticas
Jornalista
Três décadas passaram desde o fim do apartheid e a eleição de Nelson Mandela como Presidente da África do Sul. A efeméride voltou a ser assinalada a 27 de abril, o Dia da Liberdade, mas, a menos de um mês das eleições gerais de 29 de maio, aprofunda-se o sentimento de desilusão pelas promessas que ficaram por cumprir e até de traição aos valores do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês). Em consequência, o partido, que governa desde 1994, deverá perder a maioria parlamentar. A confirmarem-se as projeções, terá de partilhar o poder pela primeira vez em 30 anos.
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