O “estigma social” das mulheres com filhos deficientes e os refugiados como “moeda de troca” no Uganda

Em Nakivale, o maior assentamento de refugiados de África, um grupo de mulheres produz pequenas peças de artesanato para cuidar dos filhos com deficiências. Apesar de insuficiente, o dinheiro que conseguem permite-lhes deixar de “mendigar”. O resto da comunidade tende a “segregá-las”, porque associa uma criança com incapacidades a “um castigo de Deus”. Elogiado pela política de portas abertas, o regime autoritário de Yoweri Museveni tem usado os refugiados como “barganha”, tentando escamotear graves atropelos aos direitos humanos no país