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Moçambique: assassinados pelo Estado por se manifestarem contra a fraude eleitoral

Desde dia 11, há protestos contra o Governo por todo o país
Desde dia 11, há protestos contra o Governo por todo o país
luísa nhantumbo/lusa

Um total de 130 manifestações saíram à rua, em Moçambique, para denunciarem situações de fraude nas eleições autárquicas de 11 de outubro. Houve mortos, feridos e centenas de detidos

Moçambique: assassinados pelo Estado por se manifestarem contra a fraude eleitoral

Lázaro Mabunda

Jornalista, correspondente em Maputo

O ministro do Interior moçambicano, Pascoal Ronda, foi ao Parlamento quarta-feira dizer que só uma pessoa foi assassinada durante as 130 manifestações contra fraudes nas autárquicas de 11 de outubro. Foi em Chiure, Cabo Delgado. O Expresso sabe, porém, que as estatísticas do Governo escondem assassínios protagonizados pela polícia nos protestos da semana passada.

Manito e Nelo Saíde, de dois e três anos, perderam o pai, morto a tiro pela polícia na manhã de 27 de outubro, durante manifestações na cidade de Nampula. Na mesma manhã foi morto, também a tiro, Atipo Juma. Tinha 14 anos e era vendedor ambulante. O autor dos assassínios é o Estado que os deveria proteger.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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