“Demover de quê?” “De [adotar] qualquer medida de exceção”, respondeu Andrew Fernandes, advogado de defesa de Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e um dos oito acusados da “trama golpista”. Com esta pergunta, no segundo dia do julgamento, Cármen Lúcia já tinha dado sinal da importância da sua participação.
O voto feminino garantiu a maioria necessária para condenar Jair Bolsonaro. Depois, seguiu-se o presidente do colegiado de juízes, seguindo a mesma orientação, após o que - sem qualquer intervalo - os magistrados começaram a calcular as penas.
Foi a hora da “dosimetria”, que, explicada, seria pedagógica para evitar novas tentativas de ruptura institucional. O encerramento do histórico julgamento coube ao mediático Alexandre de Moraes, que sublinhou a normalidade e independência do Supremo Tribunal Federal e do Ministério Público.
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