Matilde Muñoz foi vista pela última vez a 2 de julho no hotel onde estava hospedada. A polícia local ainda não investigou nenhum suspeito, segundo a imprensa espanhola
Matilde Muñoz está desaparecida na Indonésia há quase dois meses. A espanhola de 72 anos tinha viajado para o país do sudeste asiático em junho e foi vista pela última vez a 2 de julho, na ilha de Lombok, onde estava hospedada. A polícia indonésia abriu uma investigação após a embaixada espanhola ter solicitado ajuda.
Matilde Muñoz, originária da Galiza, viajou para a Indonésia sozinha há três meses. Costumava manter contacto diário com familiares e amigos e estava alojada no hotel Bumi Aditya, em Lombok, onde é conhecido o seu último sinal de vida. No último domingo, 24 de Agosto, os funcionários do hotel encontraram parte dos seus pertences na zona do lixo do estabelecimento, de acordo com o jornal espanhol “El País”.
Uma amiga de Matilde Muñoz denunciou o seu desaparecimento a 28 de julho, no entanto, a polícia local ainda não interrogou nenhum suspeito, apesar de confirmar que a mulher não saiu do país. Há um outro detalhe estranho segundo o jornal espanhol “El Confidencial”: os familiares acreditam que uma das mensagens enviadas dias depois de ter desaparecido não foi escrita por ela, devido aos erros ortográficos, não excluindo a hipótese de ter sido raptada.
Segundo a imprensa espanhola, Matilde Muñoz, professora de ioga e ex-comissária de bordo, costumava trabalhar metade do ano e viajar nos outros meses, sobretudo pela Ásia. Antes de chegar a Lombok, tinha passado pela ilha de Sumatra, também na Indonésia, e pela Malásia. Era, por isso, uma mulher “experiente em viagens internacionais”, escreve o “El Confidencial”.
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