
Montenegro disse que faltavam mil milhões para os 2% em Defesa. Mas não chegam
Montenegro disse que faltavam mil milhões para os 2% em Defesa. Mas não chegam
Jornalista
Luís Montenegro sentou-se na Cimeira da NATO, em Haia, ao lado do “daddy” Donald Trump e dos outros 31 líderes da Aliança Atlântica, com a garantia de que Portugal vai acelerar a marcha para atingir o valor de 2% do produto interno bruto (PIB) em despesas militares este ano, alinhando pelos mínimos com os restantes Estados-membros. Para chegar a essa meta até ao fim de 2025, e ficar a par das outras sete nações retardatárias, o primeiro-ministro português admitiu que ainda falta acrescentar “à volta de mil milhões de euros, talvez um pouco menos”, ao que estava previsto gastar com as Forças Armadas. Mas esse valor não será suficiente para atingir o compromisso reafirmado em Haia: o Expresso apurou junto do primeiro-ministro que “a parte sobrante se refere, sobretudo, à reclassificação de despesas” já realizadas pelo Estado e que sejam contabilizadas pelos critérios da NATO.
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