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Há no mundo mais de 123 milhões de deslocados à força: se fossem os habitantes de um país, seria o 12.º mais populoso do planeta

Refugiados sudaneses aguardam a distribuição de comida, num campo do Chade
Refugiados sudaneses aguardam a distribuição de comida, num campo do Chade
Dan Kitwood / Getty Images

Ao longo da última década, o número de deslocados à força quase duplicou em todo o mundo. São vítimas de violência, perseguições e guerras, umas mais mediáticas, como a de Gaza, que condenou 90% da população à errância, outras mais ignoradas, como a do Sudão, que originou “a maior crise de deslocações do mundo”. O recente relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados detalha algumas variantes do problema, como o facto de a esmagadora maioria dos deslocados ser acolhida por países de médio e baixo rendimento

Margarida Mota

Jornalista

Nos últimos anos, a cada nova guerra no mundo, além da contagem mórbida de mortos e feridos, há uma contabilidade que tem ganhado expressão — o número de deslocados. A guerra na Faixa de Gaza é, atualmente, o exemplo mais significativo, de onde os locais não saem nem entram e 90% dos palestinianos fugiram de onde viviam.

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