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Canadá na UE? Uma adesão improvável, mas não impossível para responder à “traição” de Trump

Mark Carney, primeiro-ministro canadiano, e Emmanuel Macron, Presidente francês, no Palácio do Eliseu
Mark Carney, primeiro-ministro canadiano, e Emmanuel Macron, Presidente francês, no Palácio do Eliseu
Remon Haazen

Sendo certo que não desejam ser o “51º estado” do vizinho do sul, quase metade dos canadianos não torcem o nariz a que o seu país se torne o 28º membro da UE. O caminho para lá chegar, incluindo se é possível, está longe de ser consensual entre analistas e dirigentes europeus. Para já, após a vitória nas legislativas, o primeiro-ministro terá de se preocupar em formar Governo

Canadá na UE? Uma adesão improvável, mas não impossível para responder à “traição” de Trump

Hélder Gomes

Jornalista

A adesão do Canadá à União Europeia (UE) é muito mais um exercício teórico do que uma opção política realista. As tensões recentes com os Estados Unidos têm alimentado animados debates sobre as hipóteses de o país mais a norte da América do Norte passar a ser o 28º Estado-membro da UE, sendo certo que não quer tornar-se o “51º estado” do vizinho do sul, como a administração de Donald Trump tem defendido.

No discurso de vitória nas legislativas de segunda-feira, o recente primeiro-ministro canadiano falou em “traição” dos Estados Unidos, acusando Trump de “tentar destruir” os canadianos para os “controlar”. Afirmou Mark Carney: “Quer separar-nos, mas isso nunca vai acontecer. Os Estados Unidos querem a nossa terra, os nossos recursos, a nossa água, o nosso país, e estas não são ameaças ocas”, acrescentando que se sentará para negociar com o Presidente vizinho, como fazem “duas nações soberanas”, mas que o Canadá tem “muitas, muitas outras opções além dos Estados Unidos para alcançar a prosperidade”.

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