Exclusivo

Internacional

Trump acelerou "sentido de urgência", mas subsídios para a defesa não são para já

Encontro entre Ursula von der Leyen e Donald Trump, à margem do Fórum de Davos, em 2020
Encontro entre Ursula von der Leyen e Donald Trump, à margem do Fórum de Davos, em 2020
Getty Images

Ursula Von der Leyen assume as diferenças com Donald Trump, mas continua a acreditar no entendimento. A presidente da Comissão Europeia insiste no reforço da defesa europeia. Não afasta nenhum método de financiamento da mesa, mas considera que ainda é cedo para falar de dinheiro a fundo perdido

Trump acelerou "sentido de urgência", mas subsídios para a defesa não são para já

Susana Frexes

Correspondente em Bruxelas

A estratégia europeia para lidar com Donald Trump passa por evitar reações que perturbem ainda mais a relação transatlântica. Ao fim dos primeiros 100 dias após a tomada de posse de Ursula von der Leyen como presidente da Comissão e de António Costa à frente do Conselho Europeu, torna-se claro que os responsáveis das duas instituições querem evitam o pingue-pongue, escusando-se a comentar os comentários diários e tweets do presidente norte-americano.

A linha é só reagir a anúncios oficiais e que digam respeito à União Europeia (UE), como aconteceu com as tarifas. Quando Washington suspendeu o apoio militar a Kiev, Von der Leyen optou pelo silêncio, numa estratégia que, ao que o Expresso apurou, foi coordenada como Volodymyr Zelensky. Tudo para não piorar a relação difícil entre Washington e Bruxelas.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate