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Ano de 2025 continuará a ser palco de emaranhados de guerra? “Há uma tendência preocupante que não pode ser ignorada”

Presidente taiwanês visita base naval
Presidente taiwanês visita base naval
Anadolu

As alianças tradicionais deverão ser abaladas e testadas até ao limite, à medida que, para lá dos teatros de guerra da Ucrânia e do Médio Oriente, na Ásia emergirem novos potenciais conflitos. O analista russo Maxim Starchak chama-lhe o “Tempo dos Grandes Conflitos”

“Em 2025, vai começar uma guerra mundial?”: esta foi uma das muitas perguntas que a redação do Expresso colocou para o ano novo. A resposta mais provável é “não”: para um conflito se qualificar como uma guerra mundial, uma das principais potências militares do mundo teria de estar disposta e ser capaz de iniciar um conflito deste tipo, como aconteceu no ataque do Japão aos Estados Unidos, em 1941, ou quando a Alemanha de Hitler declarou guerra à União Soviética e aos Estados Unidos em poucos meses, nesse mesmo ano de 1941. Nada faz antecipar que as grandes potências de hoje, os Estados Unidos, a China e a Rússia, cometam essa imprudência em 2025. Ao que tudo indica, a nova administração Trump quer apaziguar a Rússia, não confrontá-la, podendo mesmo estar disposta a impor concessões territoriais significativas à Ucrânia para pôr fim à guerra naquele país, mesmo que o preço possa ser o de encorajar Putin a empenhar-se numa maior expansão contra a Ucrânia e até a atacar uma Estado-membro da NATO mais tarde, quando o seu Exército tiver recuperado.

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