“Em 2025, vai começar uma guerra mundial?”: esta foi uma das muitas perguntas que a redação do Expresso colocou para o ano novo. A resposta mais provável é “não”: para um conflito se qualificar como uma guerra mundial, uma das principais potências militares do mundo teria de estar disposta e ser capaz de iniciar um conflito deste tipo, como aconteceu no ataque do Japão aos Estados Unidos, em 1941, ou quando a Alemanha de Hitler declarou guerra à União Soviética e aos Estados Unidos em poucos meses, nesse mesmo ano de 1941. Nada faz antecipar que as grandes potências de hoje, os Estados Unidos, a China e a Rússia, cometam essa imprudência em 2025. Ao que tudo indica, a nova administração Trump quer apaziguar a Rússia, não confrontá-la, podendo mesmo estar disposta a impor concessões territoriais significativas à Ucrânia para pôr fim à guerra naquele país, mesmo que o preço possa ser o de encorajar Putin a empenhar-se numa maior expansão contra a Ucrânia e até a atacar uma Estado-membro da NATO mais tarde, quando o seu Exército tiver recuperado.
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