Zelensky disse ter tido reunião "boa e frutífera" com Trump

A cimeira trilateral em Paris entre Emmanuel Macron, Volodymyr Zelensky e Donald Trump teve como tema dominante a atual situação da guerra na Ucrânia
A cimeira trilateral em Paris entre Emmanuel Macron, Volodymyr Zelensky e Donald Trump teve como tema dominante a atual situação da guerra na Ucrânia
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu este sábado ter tido uma reunião "boa e frutífera" com o Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e com o Presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris.
"Tive uma boa e frutífera reunião trilateral com o Presidente Donald Trump e com o Presidente Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu", disse Volodymyr Zelensky numa mensagem nas redes sociais.
"Todos queremos que esta guerra termine o mais rapidamente possível e de uma forma justa", acrescentou o líder ucraniano.
"Falámos sobre o nosso povo, a situação no terreno e defendendo uma paz justa", escreveu Zelensky, acrescentando que os três líderes "concordaram em continuar a trabalhar juntos".
A cimeira trilateral entre Emmanuel Macron, Volodymyr Zelensky e Donald Trump teve como tema dominante a atual situação da guerra na Ucrânia, de acordo com uma nota emitida pelo gabinete da presidência francesa.
Esta foi a primeira reunião do Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, desde a sua eleição, com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Paris, pouco antes da reabertura da catedral de Notre-Dame.
A cimeira trilateral entre Emmanuel Macron, Volodymyr Zelensky e Donald Trump teve como tema dominante a atual situação da guerra na Ucrânia, de acordo com uma nota emitida pelo gabinete da presidência francesa e citada pelas agências internacionais de notícias.
Esta foi a primeira reunião do Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, desde a sua eleição, com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Paris, pouco antes da reabertura da catedral de Notre-Dame.
Trump — que efetua a sua primeira viagem ao estrangeiro, em França, desde a sua eleição, em 5 de novembro — chegou sozinho ao Palácio do Eliseu, uma hora antes da chegada de Zelensky, com quem se encontrou sob os auspícios do Presidente francês, Emmanuel Macron.
Trump e Zelensky apertaram as mãos durante muito tempo e depois os três homens posaram, com ar sério, diante dos fotógrafos num salão do Eliseu, antes de iniciarem as suas discussões à porta fechada.
Este encontro é de importância crucial para Volodymyr Zelensky, que apenas teve uma breve conversa telefónica com Donald Trump desde a eleição deste último, no início de novembro.
O Presidente eleito norte-americano tem afirmado repetidamente que pretende distanciar-se fortemente da política de apoio norte-americana a Kiev, liderada por Joe Biden, perante a invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
Muito crítico em relação aos milhares de milhões de dólares de ajuda disponibilizados pelos Estados Unidos para apoiar militarmente a Ucrânia face à invasão russa, Trump prometeu resolver a guerra na Ucrânia "em 24 horas", sem especificar como.
Kiev, por seu lado, pretende abordar uma possível negociação de paz com a Rússia a partir de uma posição de força e com garantias de segurança suficientes.
Vários países da NATO, liderados pelos Estados Unidos, estão, no entanto, relutantes em convidar a Ucrânia a aderir à Aliança Atlântica, tal como solicitado por Kiev.
À sua chegada ao Eliseu, Trump sublinhou as suas "excelentes relações" com o Presidente francês, com quem trocou calorosos apertos de mão, na escadaria do palácio presidencial, perante a Guarda Republicana em plena pompa.
"Bem-vindo de volta", disse Emmanuel Macron, que está no cargo no Eliseu desde 2017 e que já passou muito tempo com Trump durante o seu primeiro mandato presidencial, de 2017 a 2021.
"O mundo parece estar um pouco louco neste momento e é sobre isso que vamos falar", comentou Donald Trump, perante Macron.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt