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Presidente de Moçambique justificou ação policial em Maputo "para evitar pilhagens"

Um grupo de manifestantes segura um caixão improvisado com o rosto de Daniel Chapo, que se tornará no quinto Presidente de Moçambique e sucede a Filipe Nyusi
Um grupo de manifestantes segura um caixão improvisado com o rosto de Daniel Chapo, que se tornará no quinto Presidente de Moçambique e sucede a Filipe Nyusi
Siphiwe Sibeko/Reuters

Após os protestos de quinta-feira, em que várias lojas foram destruídas, Filipe Nyusi disse aos jornalistas que “a polícia conseguiu gerir” a situação, saldando-se em várias detenções e disparos, além do recurso ao gás lacrimogéneo, e provocando mais três mortos e 66 feridos, que se somam aos 30 mortos desde o início da revolta pelo resultado eleitoral das eleições de 24 de outubro

O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, justificou esta sexta-feira a ação da polícia em Maputo, argumentando que foi para evitar pilhagens na capital do país. De acordo com a Lusa, em visita aos locais destruídos pelos manifestantes na grande concentração do dia anterior, Nyusi disse aos jornalistas que “a polícia conseguiu gerir” a situação. Referia-se ao forte contingente policial que fez várias detenções e recorreu ao disparo de tiros e ao gás lacrimogéneo para lidar com a violência nas ruas.

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