Exclusivo

Internacional

79.ª Assembleia Geral da ONU: “Todos os anos a situação está pior” e falta “coragem política” para apresentar propostas concretas

Votação na Assembleia Geral da ONU, em dezembro do ano passado, a favor de um cessar-fogo humanitário em Gaza
Votação na Assembleia Geral da ONU, em dezembro do ano passado, a favor de um cessar-fogo humanitário em Gaza
SARAH YENESEL

Mais de 130 presidentes, primeiros-ministros e monarcas vão discursar em mais uma Assembleia Geral das Nações Unidas, a 79.ª. Desde setembro do ano passado, o mundo tem uma nova guerra, entre Israel e o Hamas, que está a alastrar para o Líbano precisamente no momento em que estes líderes se reúnem. Mas nem só Israel e Ucrânia precisam da atenção da ONU, dos seus esforços para impor a paz: Síria, Myanmar (antiga Birmânia), Iémen, a região do Sahel, todos estes conflitos continuam a aterrorizar milhões de pessoas. Por causa da inoperância do Conselho de Segurança não se lançam missões de paz há dez anos

79.ª Assembleia Geral da ONU: “Todos os anos a situação está pior” e falta “coragem política” para apresentar propostas concretas

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Em setembro passado, a guerra na Ucrânia e o seu Presidente, Volodymyr Zelensky, foram o centro das atenções na reunião global da ONU. Mas desde a última Assembleia Geral (AG) o mundo tem mais uma guerra: Israel sofreu um ataque terrorista a 7 de outubro de 2023, retaliou e continua a retaliar, com uma força que tem sido considerada desproporcional por uma parte considerável de académicos e analistas de assuntos internacionais - e pela própria ONU.

Esta segunda-feira, até à hora de publicação deste texto, estavam confirmados 180 mortos em ataques de Israel sobre o Líbano, depois de uma semana em que pagers e walkie talkies explodiram nas mãos membros da milícia libanesa que Israel combate, o Hezbollah, mas também nas de muitos civis inocentes.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: afranca@impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate