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Eleições presidenciais na Argélia revelam um país nas mãos de um “regime militar com fachada civil” e um Presidente “assim-assim”

Em Argel, apoiantes de Abdelmajid Tebboune celebram a sua vitória nas eleições presidenciais
Em Argel, apoiantes de Abdelmajid Tebboune celebram a sua vitória nas eleições presidenciais
AFP / GETTY IMAGES

Abdelmadjid Tebboune foi reeleito Presidente da Argélia com 95% dos votos. Este resultado faraónico, que só rivaliza com as “eleições” promovidas por regimes autocráticos, revela “um regime com fachada civil onde os principais decisores são os generais", diz ao Expresso um historiador francês. Paralelamente, a baixa taxa de participação expõe uma grande rejeição popular. “A Argélia tem um problema de mudança geracional”, complementa um politólogo português, “que equivale a uma visão de transferência de poder dos militares para os civis”

Margarida Mota

Jornalista

Abdelaziz Bouteflika, o homem que liderou os destinos da Argélia durante 20 anos, entre 1999 e 2019, tinha 82 anos quando acedeu a sair do poder. Estava há vários anos confinado a uma cadeira de rodas, mas só gigantescos protestos de rua o ‘convenceram’ a abdicar.

Abdelmadjid Tebboune — que venceu as eleições presidenciais de sábado passado — iniciará o seu segundo mandato de cinco anos a dois meses de celebrar 79 anos.

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