Internacional

Órban critica Bruxelas e NATO e avisa que vai seguir com agenda própria

Órban critica Bruxelas e NATO e avisa que vai seguir com agenda própria
Pier Marco Tacca

Decorridos sete dias desde que assumiu na presidência rotativa da União Europeia, o primeiro-ministro da Hungria já conseguiu irritar os seus pares europeus com uma visita surpresa a Putin, assumiu-se como o líder europeu capaz de manter o diálogo com ambas as partes envolvidas na guerra da Ucrânia e acusou a NATO de estar a querer provocar a guerra em vez de zelar pela paz. Pelo meio, Lavrov avisou que a Rússia vai responder a ataques com armas ocidentais, num futuro próximo

A Hungria assumiu no dia 1 de julho a presidência rotativa da União Europeia por seis meses, substituindo a Bélgica, e Viktor Orbán não perdeu tempo em iniciar diligências junto da Ucrânia, e também da Rússia, numa “missão de paz”, como designa o próprio. Mas se a visita do primeiro-ministro húngaro a Kiev até foi incentivada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, já a ida a Moscovo não caiu nada bem, em Bruxelas. Orbán partiu ao encontro de Putin mesmo depois de Charles Michel ter avisado que o líder autoritário húngaro “não tem mandato para dialogar com a Rússia em nome da União Europeia”.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: AAbreu@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate