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"Uma noite má": Obama defende Biden enquanto New York Times e Washington Post pedem que democrata se afaste

"Uma noite má": Obama defende Biden enquanto New York Times e Washington Post pedem que democrata se afaste
Mark Makela

O debate não correu bem, a reaparição preocupou um pouco menos, mas até novembro muita tinta irá ainda correr sobre o que o Washington Post considera a “agudeza mental” (ou falta dela) de Joe Biden. Primeiro Hillary Clinton e depois Barack Obama vieram a público apelar ao voto em Biden — que se distingue do candidato republicano, concluem, por não mentir e não ser um homem ensimesmado. Ainda assim, já se contam espingardas no Partido Democrata e há diversas mulheres como hipotéticas alternativas na corrida à Casa Branca

Tiago Palma

Jornalista

Voz embargada, rumorejada, bastante trémula, olhar tantas vezes distante, perdido até, raciocínios desconexos ou deixados só pela metade: foi uma prestação, no mínimo, débil, no primeiro debate presidencial — ainda que Joe Biden, a espaços, sobretudo quando exaltado face a declarações do candidato Trump (acusou-o de ter “a moral de um gato de rua”) se tenha reavivado.

Reavivado — mais audível, mais lesto —, surgiria horas mais tarde, num comício em Raleigh, na Carolina do Norte. Mesmo não sendo, assumiu, “um homem jovem”, mesmo não andando nem falando nem debatendo “como antes”, os norte-americanos ”sabem que digo a verdade", referiu provocando um caloroso aplaudo da plateia. Nesse comício em que reapareceu depois do debate, tentando afastar as nuvens negras sobre si, o Presidente dos EUA e recandidato prometeu: “Eu não concorreria se não acreditasse, com todo o meu coração, que sou capaz de fazer este trabalho”.

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