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As lições vindas da Suécia: "Os conservadores acham que podem montar o tigre da extrema-direita, mas acabam por ser comidos por ele”

Líder dos Democratas Suecos, Jimmie Akesson
Líder dos Democratas Suecos, Jimmie Akesson
JONATHAN NACKSTRAND

Johan Hassel foi secretário internacional do Partido Social Democrata sueco, entre 2018 e 2022, e elenca vários erros cometidos pelos partidos democráticos, na tentativa de estancar o crescimento dos Democratas Suecos (direita radical). Em entrevista ao Expresso, o analista de política sueca e europeia e representante do Partido Social Democrata sueco explica-os, um por um. A extrema-direita ainda não parou de crescer na Europa, afirma, defendendo que é preciso prestar atenção às preocupações das pessoas e "garantir que a política seja movida por factos"

Johan Hassel está em Washington, onde, diz, “já ninguém tem dúvidas de que Trump não é um democrata”, mas alguém que quer “destruir o Estado”. Hassel lidera atualmente a iniciativa Progresso Global, uma rede internacional de líderes progressistas, especialistas em política e estrategas políticos, mas já foi secretário-geral da União Internacional de Juventudes Socialistas, uma organização de juventude de centro-esquerda. Acompanhou de perto os esforços dos parlamentares suecos quando a extrema-direita chegou à assembleia, em 2010. Dos erros cometidos, destaca um: os democratas distraíram-se no discurso dos radicais e deixaram de prestar atenção ao que as pessoas verdadeiramente lhes pediam. Nesta entrevista ao Expresso, Johan Hassel deixa vários avisos, que valem para toda a Europa, onde, considera, a extrema-direita ainda não parou de crescer (e não vai parar tão cedo).

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