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Julian Assange em risco de suicídio enquanto espera por saber se vai ser julgado nos Estados Unidos

Manifestação à porta do Tribunal londrino contra a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos
Manifestação à porta do Tribunal londrino contra a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos
Wiktor Szymanowicz/Anadolu/Getty Images

A defesa do fundador do WikiLeaks voltou a tribunal para tentar recorrer, uma última vez, do mandado de extradição. Julian Assange continua detido numa prisão de alta segurança em Londres e não compareceu à audiência por “motivos de saúde”. A haver julgamento nos Estados Unidos, será um processo inédito

Julian Assange em risco de suicídio enquanto espera por saber se vai ser julgado nos Estados Unidos

Francisca Ferreira Marques

Correspondente em Londres

Ainda não foi esta quarta-feira que Julian Assange, há quase cinco anos numa prisão britânica de alta segurança, ficou a conhecer a sua próxima morada. O australiano é alvo de um pedido de extradição dos Estados Unidos, há mais de uma década, por ter revelado milhares de documentos confidenciais. Ainda assim, tem permanecido no Reino Unido: primeiro na embaixada do Equador, onde recebeu asilo durante sete anos; desde 2019 na prisão de Belmarsh, no sueste de Londres, por se ter recusado a colaborar com a justiça.

Após dois dias de audiências, o fundador da WikiLeaks aguarda pela decisão do Tribunal Superior do Reino Unido. Este tem duas hipóteses em cima da mesa: permitir ou negar a possibilidade de recorrer da ordem de extradição, emitida em 2022.

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