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Orbán vira-se para a Eslováquia de Robert Fico e promete incomodar a União Europeia com o seu (novo) aliado nacionalista

Os primeiros-ministros húngaro, Viktor Orbán, e eslovaco, Robert Fico, em Bruxelas
Os primeiros-ministros húngaro, Viktor Orbán, e eslovaco, Robert Fico, em Bruxelas
LUDOVIC MARIN/AFP/Getty Images

Com os europeístas de regresso ao Governo na Polónia, a Hungria de Viktor Orbán procura um novo aliado na Eslováquia para enfrentar (e contrariar) a estratégia política de Bruxelas

Orbán vira-se para a Eslováquia de Robert Fico e promete incomodar a União Europeia com o seu (novo) aliado nacionalista

Hélder Gomes

Jornalista

Viktor Orbán foi rápido no teclado quando se tornou claro que Robert Fico vencera as legislativas na Eslováquia. “Adivinhem quem está de volta!”, escreveu o primeiro-ministro húngaro na rede social X (antigo Twitter) na manhã de 1 de outubro. “É sempre bom trabalhar com um patriota. Aguardo com expectativa”, acrescentou.

Durante a campanha, Fico garantiu que, uma vez eleito, não enviaria “nem mais uma bala” para Kiev, classificou as sanções contra Moscovo como “inúteis” e prometeu vetar qualquer pedido de adesão da Ucrânia à NATO. Na semana passada — e pela terceira vez — tomou posse como primeiro-ministro. Originalmente de centro-esquerda, o Smer (Direção), partido que Fico lidera desde a sua fundação, em 1999, adotou em 2020 uma matriz nacionalista e pró-russa.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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