O Governo português já condenou “firmemente” o ataque lançado esta manhã pelo Hamas contra Israel, numa operação em que o grupo lançou milhares de rockets para território israelita e cruzou a fronteira entrando com homens armados em vários locais. Para já, há registo de, pelo menos, 40 mortos e mais de 700 feridos.
“Condenamos firmemente os ataques terroristas lançados contra civis pelo Hamas hoje. Israel tem o direito de se defender. Estes ataques nada resolverão, contribuindo apenas para piorar a situação na região. Estamos solidários com Israel e oferecemos condolências pelas vítimas”, escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, numa mensagem partilhada na rede social X, ex-Twitter.
A mensagem do ministro dos Negócios Estrangeiros assemelha-se ao tom usado esta manhã pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
“Condeno inequivocamente o ataque levado a cabo pelos terroristas do Hamas contra Israel. É o terrorismo na sua forma mais desprezível. Israel tem o direito de se defender contra tais ataques hediondos.”
Umas horas depois do ataque surpresa lançado pelo Hamas a Israel esta madrugada, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, dirigiu uma mensagem ao país. “Estamos em guerra”, afirmou, citado pela imprensa internacional.
Em resposta aos milhares de rockets disparados da Faixa de Gaza ainda antes das 6h30 locais, também o exército israelita bombardeou várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza já esta manhã.
"Dezenas de aviões de guerra israelitas estão a atacar vários alvos pertencentes à organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza", disse o Exército, citado pelas agências de notícias.
[artigo atualizado às 13h35 com novos números de mortos e feridos]
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ralbuquerque@expresso.impresa.pt