O desastre mais mortífero: sobe para 80 o número de mortes nos fogos do Havai
Foi em 1960 que um maremoto matou 61 pessoas no Havai. Nos EUA, nos últimos cinco anos, não há memória de incêndios com tantas vítimas mortais
Notícia atualizada
Foi em 1960 que um maremoto matou 61 pessoas no Havai. Nos EUA, nos últimos cinco anos, não há memória de incêndios com tantas vítimas mortais
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No Havai, o balanço oficial de vítimas mortais dos incêndios na ilha de Maui subiu para 80, mas os trabalhos de busca e salvamento continuam e há centenas de desaparecidos, anunciaram as autoridades.
Em Lahaina, a capital da ilha destruída pelo fogo, os habitantes queixam-se de que as sirenes não tocaram para alertar as pessoas da urgência da evacuação face ao maior desastre natural da história do arquipélago.
O último balanço referia 67 vítimas mortais, mas o governador do Havai, Josh Green já tinha admitido que o número de vítimas poderia aumentar durante as operações de busca e salvamento.
Há, também, 1.418 pessoas deslocadas para abrigos.
Estes fogos são o desastre mais mortífero e destruidor ocorrido no Havai desde o maremoto de 1960, que causou a morte a 61 pessoas.
São os incêndios mais mortais nos EUA desde o de 2018, em Camp Fire, no Estado da Califórnia, que provocou 85 mortos e reduziu a cinzas a cidade de Paradise.
Cães capazes de cheirar cadáveres foram levados para a ilha na sexta-feira, para ajudar a localizar corpos, disse o presidente da autarquia de Maui, Richard Bissen Jr.
Os riscos de Lahaina quanto a fogos eram bem conhecidos. O plano de mitigação do condado de Maui, atualizado em 2020, identificou Lahaina e outras comunidades na parte ocidental de Maui como tendo frequentes incêndios e um grande número de edifícios em risco de sofrerem estragos por estes incêndios.
Notícia atualizada às 10h55 de 12 de agosto de 2023 com o novo balanço de vítimas mortais
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