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Série televisiva alimenta movimento #MeToo em Taiwan: denúncias de assédio eclodiram na ilha

Tsai Ing-wen é Presidente de Taiwan desde 2016 e até 2024
Tsai Ing-wen é Presidente de Taiwan desde 2016 e até 2024
Carl Court/Getty Images

Dezenas de pessoas tornaram públicas denúncias de assédio sexual ao longo das últimas semanas, em campos da sociedade que vão da política ao entretenimento. A Presidente da região prometeu reformas legais

Série televisiva alimenta movimento #MeToo em Taiwan: denúncias de assédio eclodiram na ilha

Salomé Fernandes

Jornalista da secção internacional

Taiwan é vista como uma das regiões mais progressistas da Ásia, mas essa não é a imagem que tem sido associada à ilha nas últimas semanas. As vulnerabilidades em termos de igualdade de género — que nas métricas oficiais surge como caso de sucesso — estão a tornar-se públicas. Surgiu uma onda de denúncias de assédio sexual que começaram por implicar figuras políticas, para depois se alargarem a outras esferas sociais, do entretenimento à academia.

Em Taiwan o gatilho para o movimento #MeToo, que começou a ganhar tração nos Estados Unidos há cerca de seis anos, foi uma série da Netflix que mostra os bastidores de uma campanha presidencial e a vida de membros da respetiva equipa. Quando uma funcionária de um partido é alvo de assédio sexual, a sua superior promete apoiá-la: “Não vamos esquecer isto, está bem? Muitas coisas não podem ser esquecidas. Se fizeres isso, vais morrer lentamente”. A fala é ficcional, mas as questões levantadas pela série “Wave Makers” ecoa­ram na sociedade e dezenas de pessoas já expuseram acusações de assédio.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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