Numa manhã no início da primavera, o céu de Gaza enche-se de pequenos pontos em movimento. Não são mísseis. Nem rockets. Nem os drones israelitas que vigiam constantemente o enclave cercado. “São cegonhas!” exclama entusiasmada Mandy Sirdah enquanto segura nos seus binóculos. Ao lado, a sua irmã gémea, Lara, aponta para o céu uma máquina fotográfica com uma objetiva de longo alcance. Idênticas em tudo, até nas roupas que vestem, as irmãs admiram as mais de mil cegonhas brancas que voam em círculos sobre elas a ganhar altitude numa corrente ascendente. “Tantas! Que bonito!”, dizem emocionadas.
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