Internacional

Submarino desaparece com cinco pessoas a bordo durante viagem para observar destroços do Titanic

Destroços do Titanic no fundo do oceano Atlântico
Destroços do Titanic no fundo do oceano Atlântico
Mathieu Polak/Getty Images

Empresa responsável pelas viagens turistícas subaquáticas para ver os destroços do Titanic confirmou o desaparecimento de um dos seus veículos submarinos com cinco pessoas a bordo, e garante estar a fazer “todos os possíveis” para os trazer de volta

Um veículo concebido para levar turistas aos destroços do Titanic foi dado como desaparecido esta segunda-feira no oceano Atlântico e está em curso uma missão de busca e salvamento para tentar encontrá-lo, segundo informações da guarda-costeira de Boston avançada a meios britânicos, como a BBC e o The Guardian.

De acordo com o que avançou a fonte da guarda costeira dos Estados Unidos ao jornal britânico The Guardian, “um pequeno submarino com cinco pessoas a bordo desapareceu nas proximidades dos destroços do ‘Titanic’”.

Várias empresas estão a organizar viagens de vários dias para ver os destroços do “Titanic”, que se encontram a 3.800 metros de profundidade e a uma distância de cerca de 640 quilómetros da ilha canadiana da Terra Nova.

A OceanGate Expeditions, uma empresa que organiza este tipo de expedições, confirmou em comunicado ser proprietária do submarino e disse que estava a fazer todos os possíveis para trazer a tripulação de volta.

“A nossa atenção está voltada para os membros da tripulação do submarino e para as suas famílias”, afirmou a OceanGate Expeditions no comunicado, segundo a agência espanhola EFE.

A empresa disse que tem tido “assistência extensiva” de várias agências governamentais e outras empresas na tentativa de restabelecer o contacto com o submarino.

A OceanGate Expeditions é a única empresa que possui um submarino, chamado “Titan”, capaz de chegar ao fundo do oceano para ver de perto os destroços do “Titanic”.

O submarino utilizado pela empresa tem normalmente uma tripulação de cinco pessoas.

A empresa tinha anunciado recentemente na respetiva página na Internet e nas redes sociais que estava em curso uma expedição para ver os destroços do “Titanic”.

Em 14 de junho, a empresa afirmou no Twitter que estava a utilizar a empresa de comunicações Starlink para manter a linha de comunicação aberta com a expedição que se dirigia ao “Titanic”.

O ‘site’ da empresa anuncia viagens de sete dias para ver os destroços do “Titanic” e especifica que o preço é de cerca de 250 mil dólares (cerca de 229 mil euros, ao câmbio atual).

O navio de passageiros “Titanic” afundou-se na viagem inaugural entre o Reino Unido e os Estados Unidos em abril de 1912, depois de ter colidido com um icebergue. O desastre custou a vida a 1.514 dos 2.224 passageiros e tripulantes.

Os destroços do luxuoso transatlântico só foram encontrados em 1985, mais de sete décadas depois do naufrágio.

A empresa privada OceanGate Expeditions - responsável por estas viagens subaquáticas - cobra cerca de 250 dólares (228,5 euros) por cada passageiro, valor que dá direito a integrar a expedição durante oito dias.

O navio está situado no fundo do oceano, a 3800 metros da superfície, e a aproximadamente 600 quilómetros da costa de Newfoundland, no Canadá. O Titanic, que embateu contra um icebergue quando fazia a sua viagem inaugural entre Southampton e Nova Iorque, tem sido alvo de várias pesquisas e visitas desde que os seus destroços foram descobertos em 1985.

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