
Eleições. Legislativas antecipadas coincidem com a presidência espanhola da UE. Há socialistas que já pensam em apear o líder
Eleições. Legislativas antecipadas coincidem com a presidência espanhola da UE. Há socialistas que já pensam em apear o líder
Correspondente em Madrid
“A mensagem das urnas continha um pedido de demissão de Pedro Sánchez, em estrita assunção de responsabilidades por ter levado o PSOE a um desaire histórico.” Assim fala a analista Lucía Méndez das eleições regionais e autárquicas do passado domingo. Entre outras derrotas, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE,centro-esquerda) perdeu 15 das 22 câmaras de capitais de província que governava.
Ninguém, salvo o próprio, conhece os detalhes do processo mental que levou o primeiro-ministro espanhol a antecipar as legislativas do final do ano para 23 de julho, data em que três quartos dos eleitores estarão de férias e em plena presidência espanhola da União Europeia. A decisão foi tomada na madrugada de domingo, “em consciência”, segundo Sánchez, com o apoio de um pequeno grupo de colaboradores, o chamado “núcleo duro” do governante, que o acompanhava na sede da presidência do Governo.
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