“As eleições do próximo ano serão uma escolha entre totalitarismo e democracia.” Foi com estas palavras que o vice-presidente de Taiwan, Lai Ching-te, descreveu a corrida às presidenciais da região. Com a chefe de Estado Tsai Ing-wen no último ano do seu segundo mandato, sem poder recendidatar-se, Lai Ching-te é proposto pelo Partido Democrático Progressista (DPP, na sigla inglesa) para substituí-la.
A candidatura foi anunciada em abril, depois de três dias de exercícios militares da China em redor de Taiwan, quando a agência Associated Press noticiou que o exército chinês se declarara “pronto para lutar”, após simular um isolamento da ilha.
As eleições estão marcadas para janeiro de 2024. As declarações de Lai Ching-te — conhecido pelo nome inglês William Lai — em relação à China têm sido uma marca do seu posicionamento político. “A minha visão é que paz sem soberania não é paz real. É impossível para Taiwan [também designada por ROC, sigla inglesa de República da China, seu nome oficial] aceitar o ‘consenso de 1992’ da China e o ‘princípio de uma só China’”, escreveu esta semana na rede social Twitter.
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