A luta contra a corrupção tem sido uma promessa constante ao longo do seu mandato. Em relação ao processo de Manuel Vicente, o “irritante” para as relações com Portugal, já passaram os cinco anos em que o ex-vice-presidente tinha imunidade e nada mais se soube. As coisas estão a andar a um ritmo demasiado lento?
Esse processo veio depois do braço de ferro entre os dois lados, a que os portugueses entenderam chamar “irritante”. Quem lhe deu esse nome não fomos nós, nem foi Angola que provocou esse “irritante”. Foram as autoridades portuguesas — judiciais, não políticas — que decidiram levar à barra dos tribunais um governante angolano daquela craveira. Não imagino Angola a ter a ousadia de levar a tribunal aqui José Sócrates, se tivesse cometido algum crime em Angola. O desfecho foi bom, não deixou mazelas. Portugal reconheceu a necessidade de remissão do processo para a justiça angolana. Não me posso meter, vamos esperar que faça a parte que lhe compete.
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