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Quando os países decidem ‘desligar’ a internet, quem perde são os direitos humanos

Quando os países decidem ‘desligar’ a internet, quem perde são os direitos humanos
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Índia, Irão e Myanmar têm pelo menos um elemento em comum: em todos estes países as autoridades já cortaram o acesso à Internet ou a plataformas online específicas. A lista de casos alargou-se a 35 estados em 2022, em situações que vão desde exames escolares a protestos sociais. O analista Steven Feldstein pensa que em muitos casos as interrupções da Internet são “acompanhadas da repressão ilegal de protestos ou do uso de força para subjugar os cidadãos”

Imagine que a Internet deixava de funcionar durante um dia, sem aviso prévio. Não estaria a ler este artigo nem conseguiria contactar amigos ou familiares através de redes sociais, as aulas online ficavam sem efeito, as compras e pagamentos de bens e serviços eram limitados. Nalgumas partes do mundo, os serviços de saúde também seriam afetados. As Nações Unidas indicam que quebras na Internet podem ter impacto na mobilização de cuidados de emergência, entrega de medicamentos e troca de informação entre médicos.

O corte de acesso da população à Internet pode dever-se a desastres naturais ou falhas na rede. Apesar das consequências e de ser prática desencorajada pela ONU —, também pode ser escolha política. Há governos que interrompem os serviços de Internet nos seus países. As paralisações podem ser completas ou passar por disrupções de serviços, com o bloqueio de plataformas específicas ou abrandamento das ligações.

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