A aliança radical basca Euskal Herria Bildu (EHB, Unir o País Basco, esquerda independentista) polarizou em poucas horas a campanha para as eleições municipais e regionais de 28 de maio em Espanha. Esta força política, herdeira ideológica da antiga Batasuna (braço político da organização terrorista ETA) incluiu nas suas mais de 300 listas de candidatos a presidentes da Câmara e vereadores, em municípios do País Basco e Navarra, antigos militantes do grupo armado, que se autodissolveu em 2018.
Entre os 44 candidatos do Bildu que foram condenados em tribunal por pertença à ETA, sete cumpriram longas penas de prisão por terem cometido assassínios, alguns nas mesmíssimas localidades que agora se propõem governar. Foi uma investigação da Associação de Vítimas do Terrorismo (AVT) que revelou esta anomalia, denunciando o agravo e a dor causada aos familiares dos mortos perante o desejo dos verdugos de serem seus representantes democráticos.
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