Se não houvesse homens do Grupo Wagner em Bakhmut, a cidade teria regressado há muito para as mãos do exército ucraniano. É isto que o chefe desta milícia, Yevgeny Prigozhin, antigo empresário na área alimentar com ligações próximas do Kremlin, quer passar para o público. A realidade é outra coisa qualquer, ainda que ninguém saiba exatamente o quê, nem como se desenrolam as operações na cidade que mobiliza, há mais de nove meses, gigantescos esforços de ambos os lados.
Quarta-feira, uma brigada do exército oficial russo abandonou o terreno, deixando parte do flanco na linha de contacto exposto a potenciais ataques ucranianos. Kiev aproveitou e, no mesmo dia, anunciou um ataque bem-sucedido contra duas unidades russas. Ainda assim, o porta-voz das operações a leste, Serhiy Cherevatyi, avisou, numa intervenção televisiva, que a situação continua “muito difícil”, pois “o inimigo, apesar de todo o ruído que Prighozin tenta criar, continua a atacar Bakhmut, e esse ainda é o principal objetivo russo” na zona.
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