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Bakhmut. Os ziguezagues de Prigozhin e seus mercenários na batalha mais sangrenta da Ucrânia

Vladimir Putin com Yevgeny Prigozhin na empresa de fornecimento de catering a escolas, em 2010
Vladimir Putin com Yevgeny Prigozhin na empresa de fornecimento de catering a escolas, em 2010
ALEXEY DRUZHININ/Getty Images

Qual o papel e qual a real importância do Grupo Wagner na cidade de Bakhmut? Se os mercenários abandonarem o terreno, Bakhmut cai para o lado ucraniano. E será que o chefe do grupo, Yevgeny Prigozhino, sempre pronto a criticar os generais e as eleites políticas tem mesmo o ouvido de Putin?

Bakhmut. Os ziguezagues de Prigozhin e seus mercenários na batalha mais sangrenta da Ucrânia

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Se não houvesse homens do Grupo Wagner em Bakhmut, a cidade teria regressado há muito para as mãos do exército ucraniano. É isto que o chefe desta milícia, Yevgeny Prigozhin, antigo empresário na área alimentar com ligações próximas do Kremlin, quer passar para o público. A realidade é outra coisa qualquer, ainda que ninguém saiba exatamente o quê, nem como se desenrolam as operações na cidade que mobiliza, há mais de nove meses, gigantescos esforços de ambos os lados.

Quarta-feira, uma brigada do exército oficial russo abandonou o terreno, deixando parte do flanco na linha de contacto exposto a potenciais ataques ucranianos. Kiev aproveitou e, no mesmo dia, anunciou um ataque bem-sucedido contra duas unidades russas. Ainda assim, o porta-voz das operações a leste, Serhiy Cherevatyi, avisou, numa intervenção televisiva, que a situação continua “muito difícil”, pois “o inimigo, apesar de todo o ruído que Prighozin tenta criar, continua a atacar Bakhmut, e esse ainda é o principal objetivo russo” na zona.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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