As tensões crescentes entre a China e os Estados Unidos têm-se agravado, com avisos de parte a parte quanto à ultrapassagem de limites políticos e geográficos. Os receios de segurança do Ocidente perante a China traduzem-se em recuos no uso de câmaras de vigilância fabricadas por empresas chinesas e restrições à instalação da rede social TikTok em dispositivos governamentais, mas vão assumindo forma legal.
Ao longo dos últimos anos a China tem sido associada a suspeitas de espionagem, censura de reuniões online e esquadras ilegais no estrangeiro que surgiram nos Estados Unidos. O acesso a tecnologia e informação é arma para a tomada de decisões de parte a parte, mas nem sempre é obtido por vias oficiais.
O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês) compilou 224 casos de espionagem chinesa dirigida aos Estados Unidos desde o arranque do século até ao início deste ano. A análise do CSIS descreve que 69% dos incidentes decorreram depois de Xi Jinping assumir a presidência da China, em 2013, e que os casos de espionagem chineses superam os de qualquer outro país, incluindo a Rússia. Em causa estiveram objetivos como aquisição de tecnologia comercial ou procura de informação sobre agências e políticos americanos.
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