A estrela da Fox News foi dispensada. Em antena glorificava Donald Trump, em privado odiava-o. Perfil de um apresentador televisivo a quem a verdade pouco importa
“Olha para o que eu digo, não queiras saber o que eu penso.” Ainda que adaptado, o ditado português resume bem os meandros da queda em desgraça daquele que foi, nos últimos anos, o maior porta-voz do trumpismo na televisão dos Estados Unidos.
Tucker Carlson era, até há quatro dias, a estrela mais brilhante do firmamento da Fox News, canal de televisão criado em 1996 pelo magnata australiano-americano Rupert Murdoch para agradar a — e mobilizar — um público conservador. Aos comandos de um talk-show diário em nome próprio, transmitido no horário nobre, este californiano nascido a 16 de maio de 1969, em São Francisco, fez do “Tucker Carlson Tonight” o programa de maior audiência na televisão por cabo, com uma média de três milhões de espectadores.
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