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Europeus estão mais unidos do que nunca no apoio à Ucrânia, mas isso pode mudar se os governos não os defenderem do custo de vida

Europeus estão mais unidos do que nunca no apoio à Ucrânia, mas isso pode mudar se os governos não os defenderem do custo de vida
NurPhoto

Há mais cidadãos europeus disponíveis para apoiar a vitória total da Ucrânia, incluindo a recuperação total do território ocupado. Uma sondagem do European Council on Foreign Relations aponta que a União Europeia está mais “forte” do que no início do conflito, os Estados Unidos também, e a Rússia mais “fraca”. Mas isso pode mudar se o custo de vida continuar a aumentar e as forças ucranianas começarem a somar derrotas no campo de batalha

A Europa está mais unida do que nunca no apoio à Ucrânia, mas essa união pode ficar enfraquecida nos próximos meses caso as condições de vida dos europeus continuem a piorar e a situação no campo de batalha fique mais complicada para o lado de Kiev. Eis a principal conclusão de uma sondagem do European Council on Foreign Relations (ECFR) feita junto de quase 15 mil pessoas de dez países europeus, incluindo Portugal, no início de janeiro de 2023.

O estudo mostra que a União Europeia é hoje vista como “mais forte” do que antes da guerra começar, perceção que é idêntica no caso dos Estados Unidos (EUA). Os cidadãos consideram, aliás, que as duas potências ocidentais estão mais próximas e alinhadas do que nunca.

Em contrapartida, a visão dos europeus em relação à Rússia piorou: 82% dos inquiridos olham para o regime de Moscovo como “adversário” ou “rival”, e quase 50% dizem que está mais “fraco”. Os dados mostram que mais europeus (38%) querem continuar a apoiar a Ucrânia até à reconquista de todo o território ocupado e à consequente vitória definitiva, mesmo que isso signifique o prolongamento da guerra.

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