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Sara Ocidental: “Estamos a travar uma guerra de desgaste e há um desequilíbrio, foi sempre assim nas guerras contra forças de colonização”

Brahim Ghali, líder da Frente Polisario e presidente da República Árabe Democrática Sarauí, numa foto de 2016 em Tinduf
Brahim Ghali, líder da Frente Polisario e presidente da República Árabe Democrática Sarauí, numa foto de 2016 em Tinduf
Ramzi Boudina/Reuters

As décadas acumulam-se e o referendo não está à vista. Brahim Gali, líder da Frente Polisário, movimento pela independência do Sara Ocidental, não dá detalhes sobre as táticas que pretende adotar no terreno, mas garante o compromisso em “intensificar esta luta”

Sara Ocidental: “Estamos a travar uma guerra de desgaste e há um desequilíbrio, foi sempre assim nas guerras contra forças de colonização”

Salomé Fernandes

Jornalista da secção internacional

Esta segunda-feira assinala-se o 47º aniversário da autoproclamada República Árabe Sarauí Democrática (RASD), chefiada desde 2016 por Brahim Ghali. Numa entrevista a meios de comunicação portugueses, incluindo o Expresso, comenta que o abandono da neutralidade de Espanha, que passou a apoiar as posições de Marrocos no Sara Ocidental, foi “nova traição ao povo sarauí”. Considera esgotadas as alternativas a um conflito armado.

Há décadas que a promessa das Nações Unidas de patrocinar um referendo de autodeterminação do território está por concretizar, apesar de ter sido criada uma missão nesse sentido (MINURSO). A antiga colónia espanhola é disputada entre Marrocos e a Frente Polisário, movimento de independência da RASD, reconhecido pela comunidade internacional como legítimo representante do povo sarauí.

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