"Balão-espião chinês" derrubado pelos militares americanos

Aviões, dos estados de Carolina do Norte e Carolina do sul, obrigados a ficar em terra por alguns momentos
Aviões, dos estados de Carolina do Norte e Carolina do sul, obrigados a ficar em terra por alguns momentos
Os serviços militares dos Estados Unidos da América derrubaram o “balão-espião” alegadamente chinês que sobrevoava, desde o início desta semana, o seu espaço aéreo.
Segundo fontes militares, está agora em curso uma operação para recolher todos os destroços que deverão ter caído nas águas costeiras do leste dos EUA, já que o balão as sobrevoava, quando foi abatido, a 60.000 pés.
Depois da autorização dada pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, e antes de se abater o balão, a Federal Aviation Administration fez com que aviões nos aeroportos de Wilmington na Carolina do Norte e Charleston e Myrtle Beach, na Carolina do Sul, ficassem em terra por segurança. Entretanto já foi dada autorização para a retoma normal dos voos.
O balão foi abatido com aviões caças, pertencentes à Força Aérea americana. Joe Biden já reagiu ao sucedido ao dizer que "eles abateram [o balão] com sucesso e quero elogiar os nossos pilotos que o fizeram”.
O mesmo sentimento de gratidão e sucesso foi partilhado pelo secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin.
Numa fase inicial, Biden e as forças armadas americanas estavam relutantes em abater o balão, por receio de algum detrito atingir casas ou mesmo pessoas. Mas assim que voou por cima das águas no Oceano Atlântico, foi concedida autorização.
A resposta de Pequim à acusação americana foi de que o balão se tratava de um “um dispositivo civil para fins meteorológicos” que foi desviado da sua “trajetória prevista”.
A verdade é que a presença deste dispositivo chinês em céu americano provocou uma crise diplomática que acabou por suspender a viagem do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, à China.
O momento foi captado por utilizadores da rede social Twitter.
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