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Biden, Trump e a “montanha gigantesca de segredos”

Teleponto usado pelo procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, a comentar o caso dos documentos de Estado encontrados em casa de Joe Biden
Teleponto usado pelo procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, a comentar o caso dos documentos de Estado encontrados em casa de Joe Biden
Chip Somodevilla/Getty Images

Todos os anos, a burocracia americana classifica mais de 50 milhões de documentos, porventura de forma desnecessária. A democracia perde, o trabalho dos jornalistas complica-se e a sociedade torna-se menos transparente

Biden, Trump e a “montanha gigantesca de segredos”

Ricardo Lourenço

Correspondente nos Estados Unidos

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, continua a garantir total cooperação com as autoridades no caso dos documentos classificados encontrados no seu escritório e residência particular. Insatisfeito, o seu antecessor, Donald Trump, que permanece sob o mesmo tipo de investigação, multiplica-se em programas de rádio, exigindo que o FBI faça uma rusga às várias propriedades de Biden, à imagem do que realizou em Mar-a-Lago, a sua mansão na Florida.

Até à data, os casos parecem distintos. Biden terá arrecadado duas dezenas de documentos, aparentemente de baixa relevância, e entregou-os assim que os seus advogados os detetaram durante uma mudança. Ao invés, Trump negou-se durante mais de ano e meio a entregar cerca de 350 ficheiros ultrassecretos (classificação máxima), o que ditou a operação policial.

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