Exclusivo

Internacional

‘Revogaço’: como Lula da Silva dedica os primeiros dias a desfazer o legado de Bolsonaro

Lula da Silva e a mulher, Rosângela, com o vice-presidente Geraldo Alckmin e a sua mulher, Maria Lúcia, com outros membros da equipa presidencial na tomada de posse
Lula da Silva e a mulher, Rosângela, com o vice-presidente Geraldo Alckmin e a sua mulher, Maria Lúcia, com outros membros da equipa presidencial na tomada de posse
EVARISTO SÁ/AFP/Getty Images

Ambiente e controlo de armas são as áreas em que o Presidente regressado agiu com maior urgência contra as decisões do antecessor. Lula quer recuperar prestígio do Brasil no mundo

Maria da Paz Tréfaut

Correspondente em São Paulo

Um novo tom de conversa começa a instalar-se aos poucos no Brasil, sem incitações ao ódio, à violência e sem ataques às instituições democráticas. O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva deu a partida logo no dia da posse, a 1 de janeiro, com a inédita revogação de mais de 50 decretos e medidas provisórias da gestão do antecessor, Jair Bolsonaro. Até há quem fale de “revogaço”.

Há mudanças quase prosaicas, que se referem à decoração do Palácio do Planalto, em Brasília, sede do Executivo. Enquanto decorre a varredura do edifício, tradicional nas mudanças de governo, foi resgatado o quadro “Orixás”, pintado por Djanira Ribeiro nos anos 60, que Bolsonaro retirara do Salão Nobre e colocara num depósito, por se tratar de menção a um culto africano. Em breve, a obra estará de volta ao lugar.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate