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Foi como Churchill? Não, como Zelensky (o que fica da visita do Presidente ucraniano aos EUA)

Joe Biden recebeu o Presidente ucraniano, quarta-feira, na Sala Oval da Casa Branca
Joe Biden recebeu o Presidente ucraniano, quarta-feira, na Sala Oval da Casa Branca
Leah Millis/REUTERS

Cerca de 7000 quilómetros separam a Ucrânia de Washington. Foi a distância percorrida pelo Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, para uma viagem que reforçou laços com os Estados Unidos. Moscovo pode retaliar

Foi como Churchill? Não, como Zelensky (o que fica da visita do Presidente ucraniano aos EUA)

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Foi como Churchill? Não, como Zelensky (o que fica da visita do Presidente ucraniano aos EUA)

Ricardo Lourenço

Correspondente nos Estados Unidos

O inglês não lhe sai linear, o discurso foi todo um esforço, era decerto uma das estaturas mais baixas da sala e não apareceu com um bonito fato de cerimónia. Volodymyr Zelensky falou no Congresso dos Estados Unidos exatamente como quer que o vejam: um chefe de guerra, rouco, cansado mas preparado para regressar ao campo de batalha mal terminem os deveres oficiais.

É só mais um dia numa guerra que conta mais de 300 e o Presidente da Ucrânia veio pedir o que só os Estados Unidos lhe podem dar: armas que garantam um avanço real no caminho para vencer a Rússia e o seu Presidente, Vladimir Putin. Às primeiras horas da madrugada de quarta-feira, um Boeing C-40 B da Força Aérea Americana descolava de um aeroporto polaco, rente à fronteira com a Ucrânia, com Zelenskly a bordo. Dez horas depois, percorridos cerca de 7000 quilómetros, aterrou na Base Andrews, em Washington. Durante a travessia do Atlântico, o Presidente ucraniano foi informado de que o Pentágono aprovara o envio do sistema de defesa antimíssil Patriot para o seu país.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: afranca@impresa.pt

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