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Sánchez muda a lei ao gosto dos separatistas catalães, oposição teme pelo Estado de Direito

O chefe do Governo central espanhol, Pedro Sánchez, e o do governo regional catalão, Pere Aragonès, num encontro no palácio da Moncloa, sede do poder executivo em Espanha
O chefe do Governo central espanhol, Pedro Sánchez, e o do governo regional catalão, Pere Aragonès, num encontro no palácio da Moncloa, sede do poder executivo em Espanha
Alberto Ortega/Europa Press/Getty Images

Esquerda Republicana da Catalunha pondera exigir referendo à independência em troca do apoio parlamentar ao Governo socialista. Este pisca o olho aos separatistas aprovando leis que parecem desenhadas para lhes reduzir as condenações pela intentona de secessão de 2017

Sánchez muda a lei ao gosto dos separatistas catalães, oposição teme pelo Estado de Direito

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Restam cada vez menos dúvidas de que os últimos movimentos políticos e mais recentes iniciativas legislativas do Governo espanhol, que tanto desagradam à oposição e alarmam a opinião pública, não são fruto do improviso nem respostas oportunistas a problemas concretos. Antes fazem parte de um plano concebido com muito cuidado e executado com suma precisão. O objetivo final é consolidar a posição eleitoral do primeiro-ministro Pedro Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda).

No final de 2023 haverá legislativas. Pela primeira vez em anos, as sondagens atribuem sérias hipóteses de vitória ao conservador Partido Popular (PP, centro-direita), dirigido por Alberto Núñez Feijóo, antes presidente do governo regional da Galiza, três vezes vencedor com maioria absoluta. Contra tal possibilidade, o Executivo move-se, coordenado pelo crescentemente poderoso ministro da Presidência, Félix Bolaños.

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