Restam cada vez menos dúvidas de que os últimos movimentos políticos e mais recentes iniciativas legislativas do Governo espanhol, que tanto desagradam à oposição e alarmam a opinião pública, não são fruto do improviso nem respostas oportunistas a problemas concretos. Antes fazem parte de um plano concebido com muito cuidado e executado com suma precisão. O objetivo final é consolidar a posição eleitoral do primeiro-ministro Pedro Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda).
No final de 2023 haverá legislativas. Pela primeira vez em anos, as sondagens atribuem sérias hipóteses de vitória ao conservador Partido Popular (PP, centro-direita), dirigido por Alberto Núñez Feijóo, antes presidente do governo regional da Galiza, três vezes vencedor com maioria absoluta. Contra tal possibilidade, o Executivo move-se, coordenado pelo crescentemente poderoso ministro da Presidência, Félix Bolaños.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes