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O “protesto das folhas A4” só tem 48h mas já é “significativo”: nove respostas do professor Luís Mah para entender o que se passa na China

Protestos contra a política de "zero covid# em Beijing, na China, dia 28 de novembro
Protestos contra a política de "zero covid# em Beijing, na China, dia 28 de novembro
Kevin Frayer

Xi Jinping saiu do Congresso do Partido Comunista Chinês com um inaudito terceiro mandato. Pelo caminho alienou vozes dissonantes, por isso não teve quem o alertasse para o nível de exaustão da população. Luís Mah, professor de Estudos de Desenvolvimento no ISCTE/Instituto Universitário de Lisboa, explica em nove respostas o significado dos protestos e por que razão o descontentamento se espalhou tão depressa

Estes protestos são significativos, na medida em que se têm ouvido pedidos de demissão de Xi Jinping, ou ainda é cedo para avaliar?
São significativos, porque desde Tiananmen que não tínhamos este tipo de manifestação nacional. Nunca deixou de haver protestos na China, mesmo com Xi Jinping, mas eram sobre questões locais. Estes protestos relacionam-se com uma política nacional: a covid zero. Os protestos são contra as medidas muito repressivas, as quarentenas longas, a necessidade de testes contínuos. As pessoas estão fartas, exaustas, zangadas. Agora, a evolução para uma mensagem mais crítica da liderança chinesa levanta dilemas políticos a Xi. Mas não sei se há uma ameaça de facto ao Partido Comunista Chinês [PCC].

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