Os protestos começaram em Urumqi, capital da região de Xinjiang, no extremo ocidental da China, depois de dez pessoas terem morrido num incêndio num bloco de apartamentos por culpa das restrições à propagação da covid-19. Estas não terão permitido uma evacuação dos espaços a tempo de evitar a tragédia, nem uma ação eficaz dos bombeiros, que lançaram água contra o edifício a uma distância demasiado grande, por causa das barricadas impostas à circulação e dos carros parados nas ruas, os carros das pessoas que estão fechadas em casa há meses.
A China está aprisionada pelas políticas “covid zero”, e a população parece ter atingido o limite do que podia suportar. São já três anos de confinamentos muito duros, com poucos balões de oxigénio para a saúde mental.
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