Os pedidos de proteção internacional apresentados ao Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) por iemenitas são mais na Jordânia do que em qualquer outro país. As hipóteses de serem aceites são escassas. Para os que chegaram antes de 2019, o processo é demorado; para quem fugiu depois, já nem é hipótese: o Governo jordano mudou a lei para proibir o registo de novos candidatos a asilo não-sírios. Sem essa proteção, qualquer um pode ser deportado. O ACNUR diz que estão na Jordânia 13.843 iemenitas, mas o Governo admite que o número real seja perto do dobro.
A sala da família Salem é espaçosa e soalheira. Emoldura quase toda a divisão um sofá composto por peças de dois ou três lugares, encostadas, forradas de cores diferentes. É preciso espaço para acomodar Mohammed, 47 anos, a mulher e oito filhos, que já foram nove.
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