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Empresas tecnológicas tomaram em 2022 menos medidas para reduzir o discurso de ódio na internet, segundo Bruxelas

Empresas tecnológicas tomaram em 2022 menos medidas para reduzir o discurso de ódio na internet, segundo Bruxelas
Alex Haney/Unsplash

A Comissão Europeia veio alertar que as plataformas digitais estão a relaxar os esforços no sentido de combater os conteúdos incentivadores de ódio, sendo o Tik Tok caso único de melhoria neste tipo de controlo

A Comissão Europeia advertiu esta quinta-feira que houve um declínio nas ações das plataformas digitais para diminuir discursos de ódio na Internet, de acordo com o relatório anual do Código de Conduta da Comissão Europeia contra este fenómeno.

Este ano, o relatório regista que as empresas tecnológicas tomaram menos medidas para combater a luta contra o discurso de ódio na Internet. Em particular, nota uma queda no número de notificações analisadas pelas empresas. De 90,4% em 2020, 81% em 2021, para 64,4% este ano, sendo o TikTok a única empresa a melhorar os seus controlos.

A taxa de remoção do conteúdo reportado foi de 63,6%, também abaixo de um recorde de 71% em 2020. Nesta área, apenas o YouTube melhorou os seus controlos nos últimos dois anos, mas outras plataformas como o Facebook e o Twitter deram passos para trás.

Globalmente, 69,6% dos conteúdos que encorajavam a violência contra indivíduos ou grupos sociais e 59,3% dos conteúdos que utilizavam linguagem difamatória ou imagens referentes a grupos sociais foram removidos.

No entanto, Bruxelas regista uma evolução positiva na frequência e qualidade dos comentários das empresas aos utilizadores, algo que a Comissão tinha pedido às empresas que melhorassem no relatório do ano passado.

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