O Ministério Público da Guiné Bissau emitiu um mandado de detenção junto do Tribunal da Relação contra Aristides Gomes, ex-primeiro-ministro do país que estará indiciado por corrupção. Segundo o mandado a que o site e-Global teve acesso, o antigo governante é suspeito “no âmbito de um processo de corrupção que está a decorrer os seus trâmites judiciais”. E por isso, um procurador ordenou a sua detenção, com vista a “assegurar a sua presença no acto processual”.
No dia 18, sexta-feira, a polícia já o tinha tentado deter durante o congresso do PAIGC, partido a que pertence. Mas os congressistas conseguiram impedir a ação policial. Depois de ter sido demitido pelo novo presidente do país, Umaro Embaló, Aristides Gomes esteve quase um ano refugiado na missão das Nações Unidas em Bissaiu e saiu do país em fevereiro de 2021. Regressou agora para o congresso do partido a que sempre pertenceu.
Em entrevista ao Expresso, já depois de ter sido demitido, contou que a casa onde vivia foi cercada “por traficantes” que tinha mandado “prender” e disse estar a ser vítima de “perseguição”.
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