Quando, em 2008, Barak Obama explorou o potencial da internet para fazer valer a sua mensagem, foi reconhecido como um mestre da nova geração de políticos que sabiam comunicar para as pessoas onde elas estavam. Quatro anos depois repetiu a proeza, multiplicando o investimento e aproveitando ao máximo as potencialidades das redes sociais que se estavam a tornar dominantes. Era a época em que se alardeava o Facebook e o Twitter como responsáveis pela Primavera árabe e se prometia uma era de democratização para todos os povos, levada em mão pelas tecnologias digitais. Dez anos passados, o mundo é muito diferente. Aconteceu o escândalo da Cambridge Analytica, conheceram-se as manipulações russas e chinesas a favor de Trump e do Brexit e percebeu-se que o poder das plataformas era demasiado importante para que fosse regulado.
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