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Com a vitória de Lula, confirma-se a vaga de esquerda na América do Sul? Ou a maré está na verdade a favor das oposições?

O Presidente argentino, Alberto Fernández, visitou Lula da Silva no dia a seguir à sua vitória nas presidenciais brasileiras
O Presidente argentino, Alberto Fernández, visitou Lula da Silva no dia a seguir à sua vitória nas presidenciais brasileiras
Ricardo Moreira/Getty Images

A eleição de Lula da Silva é mais uma peça — e das mais importantes — no tabuleiro político regional. A América do Sul vive, mais do que uma aparente onda de esquerda, uma vaga de vitórias das oposições desde 2015. Os países vizinhos do Brasil acompanham com expectativa o rumo do país que representa metade da região em termos de PIB, população e território, único capaz de representar a região nos fóruns internacionais e de impulsionar a integração regional. Esse foi um papel descurado pelo Presidente cessante, Jair Bolsonaro, que se isolou politicamente

O Brasil foi às urnas no domingo e tornou-se mais um país da América Latina onde a oposição venceu eleições. Não se trata tanto de uma vaga de esquerda, apesar das conquistas que esse lado do espetro político acumula desde 2019 na Argentina, Bolívia, Peru, Chile e Colômbia. O que realmente existe é uma onda de vitórias dos opositores, em detrimento de quem está no poder. Essa tendência começou em dezembro de 2015.

“Existe um excesso de ideologização da compreensão dos processos eleitorais na América do Sul por parte dos intelectuais. O que temos, na verdade, são eleitores insatisfeitos com os seus governantes. Não são eleitores que abraçam as ideias da esquerda, mas que simplesmente votam nos opositores para uma mudança”, explica ao Expresso o cientista político argentino Lucas Romero, diretor da consultora Synopsis.

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