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Eleições em Israel. Árabes podem desbloquear o impasse, resta vencerem a apatia, a descrença nos políticos e o sentimento de discriminação

A política israelita está transformada num braço de ferro entre quem apoia Netanyahu (no autocolante colorido) e quem se lhe opõe
A política israelita está transformada num braço de ferro entre quem apoia Netanyahu (no autocolante colorido) e quem se lhe opõe
CORINNA KERN / REUTERS

A minoria árabe de Israel corresponde a cerca de 20% da população, mas é apenas representada por 8% dos deputados no Parlamento. Tem, por isso, um potencial de crescimento que poderia beneficiá-la e interromper o ciclo de crises políticas que leva Israel, esta terça-feira, a realizar as quintas eleições legislativas dos últimos três anos e meio. Várias razões contribuem para que os israelitas árabes optem por ficar em casa, a começar pelas disputas entre os seus próprios partidos

Nos últimos quatro anos, em especial, os israelitas habituaram-se a ir às urnas com equipamento extra. Além do boletim de voto e do envelope onde o inserem para depois o depositarem na urna, levam também consigo — em sentido figurado — a máquina de calcular.

Num país que sempre teve governos de coligação desde que é independente, há mais de 70 anos, não basta que os eleitores escolham um partido. Há também que perceber que outras forças poderão ser hipótese para formar uma coligação de Governo.

Esta terça-feira, 6.788.804 israelitas estão convocados para votar nas quintas eleições legislativas dos últimos três anos e meio. Todas as sondagens realizadas desde o início da campanha eleitoral apontam um vencedor antecipado: o partido Likud (direita), liderado pelo antigo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

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